Sobre  CORROSÃO  do aço Inox - parte 2/4                           


Além disso, o Ni. aumenta consideravelmente a resistência ao calor e à corrosão dos aços inoxidáveis.
MOLIBIDÊNIO (Mo) - geralmente adicionado em teores da ordem de 2% a 4%, melhora sensivelmente a resistência à corrosão dos aços inoxidáveis.
TITÂNIO, NIÓBIO, TÂNTALO - possuem grande afinidade pelo carbono e são adicionados aos aços inoxidáveis como estabilizadores de estrutura, formandocarbonetos muito estáveis. Sua presença evita a formação de carbonetos de cromo,removendo assim o fator principal da corrosão intercristalina. Isso é particularmenteimportante nas peças soldadas que por qualquer circunstância não possam ser recozidas após a soldagem.
ENXOFRE (S) - quando adicionado intencionalmente aos aços inoxidáveis, tem a função de melhorar a usinabilidade, tal como nos aços para construção mecânica.
O SELÊNIO, tem a mesma finalidade.

Corrosão

A corrosão é geralmente entendida como uma destruição parcial ou total de um metal ou liga metálica, por via química ou eletroquímica. Neste tópico, para fins de simplificação, usaremos indiferentemente os termos metal e liga metálica como sinônimos.
Conforme a extensão, a forma e as circunstâncias do ataque, costuma-se dividir a corrosão nos seguintes tipos principais :

CORROSÃO GERAL - É a corrosão que se desenvolve uniformemente em toda a superfície da peça atacada. Os dados constantes nas tabelas de corrosão são normalmente obtidos através de ensaios de laboratório em que os corpos de prova ficam preponderadamente expostos a solicitações de corrosão geral.

CORROSÃO INTERCRISTALINA - Esta corrosão ocorre nos contornos dos grãos dos metais e frequentemente propagam-se pelo interior da peça, deixando poucos sinais visíveis na superfície. Esta forma dde desenvolvimento representa um grande perigo, pois a corrosão pode progredir consideravelmente sem ser notada. A causa desta corrosão é a precipitação de carboneto de cromo nos contornos dos grãos, resultante de permanência mais ou menos prolongada do aço na faixa de temperaturas entre 400 e 900 graus Célsius.
Entre os aços inoxidáveis, os mais sensíveis à esta corrosão são os austênicos; para evitar ou reduzir a ocorrência de ataques nestes aços, usam-se diversos meios :
a) Quando viável, realizar um recozimento destinado a promover uma completa redissolução dos carbonetos precipitados. 
b) Usar aços com teor de carbono muito baixo, da ordem de 0,02 a 0,03% .
c) Usar aços estabilizados, isto é, aços com adição de elementos de liga como o titânio, tântalo ou nióbio, que possuem maior afinidade pelo carbono do que o cromo.

CORROSÃO SOB TENSÃO - Esta corrosão ocorre quando o metal se encontra sob a ação simultânea de um meio corrosivo e de uma tensão mecânica, produzida, por exemplo, por uma deformação a frio. Para reduzir os efeitos da corrosão, recomenta-se remover a tensão por meio de um recozimento em temperatura adequada.

CORROSÃO GALVÂNICA - Esta corrosão ocorre quando dois metais de potenciais eletroquímicos diferentes se encontram imersos em um mesmo eletrólito e mantém contato galvânico entre si. (OCORRE FREQUÊNTEMENTE QUANDO MISTURAM-SE INSTRUMENTAIS CROMADOS COM INÓX NA MESMA ESTUFA OU RECIPIENTE DE ARMAZENAMENTO) . A intensidade da corrosão galvânica depende de vários fatores como o tipo, a estrutura, o estado da superfície, a passividade e outras características dos metais em contato galvânico; a composição, a concentração, o Ph, a temperatura e outras características do eletrólito, quantidade de oxigênio dissolvido no eletrólito, etc. (
RECOMENDAMOS O USO DE CAIXAS PERFURADAS INCLUSIVE LATERALMENTE). consulte-nos.

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